Passagem do furacão Milton deixa 16 mortos na Flórida

  

Tempestade provocou inundações e deixou 3 milhões de imóveis sem energia. Autoridades alertam para ventos fortes e risco de danos generalizados

A passagem do furacão Milton, que atingiu o solo da Flórida (EUA) na noite de quarta-feira, 9/10, deixou pelo menos 16 mortos, segundo autoridades locais.

De acordo com a NBC News, o chefe da polícia do condado de Volusia, Michael J. Chitwood, confirmou que três pessoas morreram no município.

De acordo com a NBC News, o chefe da polícia do condado de Volusia, Michael J. Chitwood, confirmou que três pessoas morreram no município.

"Uma pessoa morreu depois que uma árvore caiu", disse Chitwood, acrescentando que, naquele momento, não sabia como as outras duas tinham morrido. Outras duas pessoas morreram na cidade de St. Petersburg. Além disso, a queda de uma árvore provocou uma morte no condado de Citrus.

Antes mesmo de tocar o solo, a aproximação de Milton à Flórida havia causado estragos. Houve diversos relatos de tornados relacionados à tempestade, que destruíram casas e derrubaram árvores.

Um deles atravessou uma comunidade de aposentados em Fort Pierce, no condado de St. Lucie, na costa leste da Flórida e causou pelo menos duas das mortes registradas, de acordo com informações da polícia. Na mesma região, outras quatro pessoas morreram.

Ruas ficaram alagadas e mais de 3 milhões de imóveis ficaram sem energia em todo o estado. O furacão perdeu força ao longo da madrugada enquanto avançava pelo continente. O olho do furacão já seguiu em direção ao Oceano Atlântico na manhã desta quinta.

O fenômeno foi rebaixado para a categoria de ciclone pós-tropical e a previsão do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês) é que continue enfraquecendo ao longo dos dias.

Quando tocou o solo na Flórida, por volta das 21h30 de quarta-feira (9) (horário de Brasília), Milton era um furacão 3 com ventos de até 205 km/h, segundo o NHC. Às 23h50, as rajadas estavam na casa de 165 km/h. Por volta das 2h, os ventos estavam em 145 km/h e o furacão havia sido rebaixado para a categoria 1.

O olho do furacão atingiu a Baía de Tampa, onde vivem mais de 3 milhões de pessoas. Desde o início da semana, milhares de moradores foram retirados de áreas vulneráveis e encaminhados para abrigos.

As retiradas em massa deixaram cidades-fantasmas na Flórida e provocaram congestionamentos. A corrida para deixar a região também fez com que gasolina faltasse em postos de combustíveis.

Os moradores também passaram a estocar água e comida, deixando prateleiras de supermercados vazias. Muitos brasileiros que vivem na região relataram dificuldades para conseguir se proteger.

O presidente Joe Biden destacou o "potencial de destruição" do furacão e afirmou que equipes federais foram enviadas à Flórida para coordenar os trabalhos de emergência. Já o governador Ron DeSantis pediu para que a população buscasse abrigo imediatamente e permaneça em locais seguros.

  

COMENTE


Nome:

E-mail:

Telefone:

Mensagem:


 

 

 
 

 O ESTADO DE MINAS  - Copyright (c)