Tom
Cruse assistiu jogo no
estádio
Assim
como em 2004 e 2008, o Brasil
perdeu o ouro olímpico para
os Estados Unidos. A despedida
de Marta foi com a prata em
Paris 2024, após uma derrota
por 1 a 0 para as
norte-americanas no Parque dos
Príncipes. A Seleção
Brasileira encerra os Jogos
com o sentimento de
frustração, após chegar
tão próxima de uma conquista
inédita. O ator Tom Cruse
assistiu o jogo no
estádio.
Para
disputar a final olímpica,
Arthur Elias realizou apenas
duas mudanças no time que
havia batido as atuais
campeãs mundiais na
semifinal.
A
defesa foi mantida com Lorena
no gol e a linha de três
zagueiras sendo formada por
Lauren, Tarciane e Thaís. As
alterações vieram no meio de
campo. Duda Sampaio ganhou a
vaga de Angelina, e atuou ao
lado de Vitória Yayá.
Enquanto
Adriana iniciou entre as 11 no
lugar de Priscila, junto de
Yasmim. Com isso, Jheniffer
foi adiantada e atuou como uma
centroavante, com Ludmila e
Gabi Portilho nas pontas. A
Rainha Marta, retornando após
duas partidas de suspensão,
ficou como opção no banco de
reservas.
A
Seleção Brasileira adotou a
mesma postura da partida
contra a Espanha, e teve boa
chance logo aos 2 minutos.
Após tabelar com Jheniffer,
Ludmila saiu cara a cara com a
goleira norte-americana. Mas
chutou nas mãos de Naeher. O
Brasil voltou a assustar aos
15, novamente com Ludmila. A
atacante brasileira recebeu na
área, driblou a defensora e
chutou quase sem ângulo para
vencer a goleira
estadunidense. Mas enquanto
comemorava a vantagem, viu o
gol ser anulado por
impedimento.
Cinco
minutos depois, muita
reclamação do lado
brasileiro. Adriana disputava
a bola com Dunn na área dos
Estados Unidos, quando foi
derrubada antes que
conseguisse fazer o
cruzamento. O VAR analisou o
lance, mas mandou a partida
seguir.
A
equipe de Emma Hayes exigiu a
primeira grande defesa de
Lorena aos 26. Mallorry
Swanson avançou em velocidade
pela esquerda, passou por
Adriana e chutou cruzado. Mas
a goleira do Brasil estava bem
posicionada, fechou o espaço
e espalmou.
Mesmo
que as norte-americanas
tivessem a posse de bola e
mais volume de jogo no campo
defensivo brasileiro, a equipe
de Arthur Elias criava as
melhores oportunidades no
contra-ataque, abusando da
velocidade de Gabi Portilho e
Ludmila pelos lados do campo.
Foi assim que chegou novamente
aos 46. Após cruzamento de
Adriana, que Gabi Portilho
bateu de primeira, exigindo
grande defesa de Alyssa Naeher.
Tudo
decidido na reta final Se o
primeiro tempo foi melhor para
o Brasil, a etapa complementar
iniciou favorável às
estadunidenses. Logo aos 12
minutos, Swanson foi lançada
às costas da defesa, entrou
sozinha na área e chutou
cruzado, sem qualquer chance
para Lorena.
Foi
depois do gol que Arthur Elias
recorreu à experiência de
Marta no banco de reservas. A
camisa 10 foi para o campo
junto com Angelina e Priscila,
nas vagas de Ludmila, Duda
Sampaio e Jheniffer,
respectivamente. Era a
esperança de que a estrela da
Rainha voltasse a brilhar.
No
desespero do Brasil, os
Estados Unidos aproveitavam
para empilhar oportunidades.
Aos 19, Rodman ganhou de
Yasmim na direita e avançou
em velocidade até a entrada
da área, quando finalizou
cruzado, mandando pela linha
de fundo. Logo no minuto
seguinte, foi a vez de Sophia
Smith vencer a marcação de
Tarciane para tentar a
finalização, mas chutar para
fora.
A
Seleção Brasileira parecia
desorganizada, e o nervosismo
prejudicava a criação de
jogadas perigosas. Mesmo com
toda a equipe no campo de
ataque, o time de Arthur Elias
pecava nas tomadas de
decisões. Foram apenas duas
boas oportunidades. A primeira
aos 43, com uma falta frontal
que Marta mandou por cima do
gol. Depois, aos 49, veio
outra chance, em cruzamento de
Angelina para que Adriana
cabeceasse, exigindo excelente
defesa de Naeher.
E
foi isso. Nem os 10 minutos de
acréscimos foram suficientes
para que o Brasil conseguisse
igualar o resultado e forçar
a prorrogação. Era o fim do
sonho de ouro inédito. Mais
uma vez.
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