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Atos contra PL do aborto acontecem em Rio, São Paulo, Brasília e pelo menos outras cinco cidades

  

Cartazes chamam projeto de lei de 'PL do estupro' e há gritos contra Lira. Frente que mobiliza manifestações fala em protestos em oito cidades

Manifestações contra o PL 1904, que equipara ao crime de homicídio os abortos realizados após a 22ª semana de gestação, foram mobilizadas em diferentes capitais do país, no início da noite desta quinta-feira. Os atos foram convocados pela Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto, que afirma que há protestos acontecendo simultaneamente em oito cidades.

No Rio de Janeiro, centenas de pessoas se reúnem na Cinelândia, no Centro da cidade. Imagens reproduzidas nas redes sociais mostram a concentração em frente ao Teatro Municipal, com faixas que exibem "pela luta de todas as mulheres", e "não à PL do estupro".

"Criança não é mãe, quem estupra não é pai", também protestam os manifestantes, que defendem a garantia do direito ao aborto a vítimas de estupro de vulnerável, independente do tempo de gestação. Vídeos publicados nas redes sociais por quem participa dos atos mostram o grito sendo repetido no Masp, em São Paulo, no Museu da República, em Brasília, e no Terminal Ticen, em Florianópolis. Na capital paulista, também houve registro de manifestações contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Atos foram anunciados também, para o mesmo horário, em Manaus, no Largo São Sebastião, em Recife, no Sítio da Trindade, em Niterói, no Terminal das Barcas, e em Pelotas, no IFSUL.

De acordo com a Frente que organiza os atos, pelo menos mais três manifestações estão previstas até sábado, no Rio Grande do Sul, Paraíba e Espírito Santo.

Tramitando em urgência 

Na quarta-feira, 12/6, a Câmara aprovou o requerimento de urgência de tramitação do PL nº 1.904/24, que equipara o aborto após a 22ª semana a homicídio, posto em pauta pelo presidente da Casa, Arthur Lira, o que motivou os protestos.

 

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