Organizadores
do evento afirmam que a
inspiração surgiu após
Madonna e Pabllo Vittar
exibirem bandeira do Brasil em
show no Rio
A
organização da Parada do
Orgulho LGBT+ de São Paulo
sugere que os participantes do
evento compareceram vestidos
de verde e amarelo na edição
deste ano. Por meio de um
comunicado nas redes sociais,
a ONG APOLGBT_SP explicou que
o convite à população
surgiu após a apresentação
das cantoras Pabllo Vittar e
Madonna no sábado, 4/5, na
Praia de Copacabana, no Rio de
Janeiro.
A nota afirma que as artistas
“ressignificaram o uso da
bandeira do Brasil no show
histórico”.
Além
do convite, os organizadores
da maior marcha LGBT+ do mundo
criticaram a apropriação das
cores nacionais pelo que
chamou de “ala mais
retrógrada da sociedade”.
De acordo com o texto, esta
linha política “utiliza o
amor à pátria como um
disfarce para propagar o ódio”.
Com isso, é necessário “celebrar
a retomada dos nossos
símbolos”.
A
28ª Parada do Orgulho
LGBT+ de São Paulo
ocorrerá no dia 2 de junho na
Avenida Paulista. Sob o tema
“Basta de Negligência e
Retrocesso no Legislativo”,
o encontro busca respostas à
persistente falta de avanço
nas casas legislativas em
relação aos direitos da
comunidade LGBTQIAPN+ no
Brasil. Atrações e números
de trios ainda não foram
divulgados pelos
organizadores.
Leia
a íntegra da nota da ONG
APOLGBT-SP:
Madonna
e Pabllo Vittar
ressignificaram o uso da
bandeira do Brasil no show
histórico realizado no
último fim de semana nas
areias de Copacabana.
A
bandeira verde-amarela havia
sido apropriada pela ala mais
retrógrada da sociedade,
aquela que utiliza o amor à
pátria como um disfarce para
propagar o ódio. Lideranças
nefastas têm buscado reverter
os direitos civis conquistados
pela comunidade LGBT+.
Por
isso, a PARADA SP convoca toda
a população para comparecer
na Avenida Paulista no
próximo dia 2 de junho, na
28ª Parada do Orgulho LGBT+
de São Paulo, vestida com as
cores verde e amarela, e
empunhando bandeiras do Brasil
e do arco-íris, para celebrar
a retomada dos nossos
símbolos e lembrar que “Basta
de Negligência e Retrocesso
no Legislativo”.
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