Segundo
a Polícia Civil de MG, ele se
passava por escrivão da
instituição para enganar as
vítimas e ainda obter
vantagens indevidas em
restaurantes e casas noturnas
TV
Globo Minas divulga
notícias que o ex-modelo Mayk
Rodrigues, de 29 anos, foi
preso suspeito de filmar
relações sexuais com
mulheres e divulgar as imagens
em aplicativos de conversa na
internet. Segundo a Polícia
Civil de Minas Gerais (PCMG).
Atualmente,
ele trabalhava como vendedor
de balas e se passava por
escrivão da instituição
para enganar as vítimas e
ainda obter vantagens
indevidas em restaurantes e
casas noturnas de Belo
Horizonte.
Segundo
o delegado Alessandro Santa
Gema, as investigações
começaram em 2022, a partir
de denúncias de que o homem
estaria usando uniformes da
PCMG e fingindo ser policial.
Na
época, o celular do suspeito
foi apreendido e, no aparelho,
foram encontrados mais de 160
vídeos de sexo com dezenas de
mulheres.
"Nesse
momento, nós descobrimos que
ele postava esses vídeos em
grupos de WhatsApp. Os membros
desses grupos, quando
mantinham relações sexuais
com mulheres, postavam esses
vídeos nos aplicativos, e as
mulheres recebiam notas",
afirmou o delegado.
De
acordo com a PCMG, algumas
vítimas também foram
extorquidas e ameaçadas pelo
suspeito, que exigia dinheiro
ou "favores sexuais"
para não divulgar as imagens
na internet.
Inicialmente,
três mulheres denunciaram o
homem, mas a polícia acredita
que muitas nem sabem que
tiveram vídeos íntimos
divulgados por ele.
"É
uma pessoa que tem boa
conversa, boa aparência. As
vítimas são de perfis
variados, são mulheres jovens
até mulheres de meia idade,
com boa formação. Ele sempre
procurava pessoas de boa
formação", disse Santa
Gema.
Ainda
segundo o delegado, além de
policial civil, o suspeito já
se passou por estudante de
odontologia e direito, modelo
e trader do mercado financeiro
para atrair as vítimas, que
ele conhecia em bares e
boates. Ele tem passagens
policiais por furto de
celulares e também por
violência doméstica.
O
homem foi indiciado pelos
crimes de usurpação de
função pública e registro
não autorizado da intimidade
sexual. A polícia espera que,
com a prisão dele e nova
apreensão do celular, seja
possível identificar outros
suspeitos de compartilhamento
ilegal de imagens íntimas de
mulheres.
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